Expectativa positiva para o inverno 2025: Novembro e dezembro devem ter chuvas significativas para o interior


O meteorologista Gilmar Bristror traz uma análise sobre como poderá se comportar o inverno de 2025 no Nordeste do Brasil, destacando a influência das condições oceânicas e atmosféricas. Com o Oceano Pacífico sob efeito de um fenômeno El Niño fraco a moderado, a maior atenção se volta para o Oceano Atlântico. A variação térmica nas águas atlânticas será fundamental para prever o comportamento das chuvas, em especial durante os meses que compõem a estação chuvosa do Nordeste.

Bristror explica que o Atlântico tem apresentado condições que, se mantidas, poderão resultar em uma estação chuvosa com precipitações normais ou acima da média histórica. Contudo, ele também alerta que os sistemas meteorológicos do período — especialmente em dezembro, janeiro e fevereiro — tendem a ser transientes e de baixa previsibilidade, dificultando uma previsão precisa para esses meses.

Segundo o meteorologista, são nesses primeiros meses do ano que ocorrem os sistemas de chuvas mais relevantes, formados por frentes frias e outras massas de ar que trazem chuvas intensas e rápidas. Esses sistemas, por sua natureza, têm uma duração curta, muitas vezes de apenas cinco a seis dias, e sua formação é pouco previsível com grande antecedência. Assim, para o período de janeiro a fevereiro, os modelos meteorológicos só podem oferecer previsões com cerca de uma semana de antecedência.

Para o curto prazo, Gilmar Bristror indica que a segunda quinzena de novembro deve apresentar pancadas de chuva significativas em algumas áreas do Nordeste, um cenário que tende a se repetir também na segunda quinzena de dezembro. Já as previsões detalhadas para os meses críticos da estação chuvosa, de dezembro a fevereiro, dependerão do comportamento das águas do Atlântico e de atualizações mais próximas dos eventos climáticos.

 

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